O Estado, o povo e Deus

Ele [calvinismo] também nos ensina que na política o elemento humano – aqui o povo – não pode ser considerado como a coisa principal, de modo que Deus seja forçado a ajudar este povo somente na hora de sua necessidade; mas pelo contrário que Deus, em sua Majestade, deve brilhar diante dos olhos de cada nação, e que todas as nações juntas devem ser consideradas diante dele como uma gota num balde e como o pó fino das balanças. Desde os confins da terra Deus intima todas as nações e povos diante de seu trono de julgamento, pois ele criou as nações. Elas existem por Ele e são sua propriedade. E por isso todas estas nações, e nelas a humanidade, devem existir para sua glória e conseqüentemente segundo suas ordenanças, a fim de que sua sabedoria divina possa brilhar publicamente em seu bem-estar, quando elas andam segundo suas ordenanças.

Abraham Kuyper
In: Calvinismo

Um comentário:

  1. Ola Clovis,

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    Abs, Paz

    Danilo

    http://genizah-virtual.blogspot.com/

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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