Quatro provas da inspiração da Bíblia

Dentre outras provas da inspiração da Bíblia, a dar-lhe patente divina, destacam-se as seguintes:

A Aprovação da Bíblia por Jesus. Jesus aprovou a Bíblia ao lê-la, ao ensiná-la, ao chamá-la "a palavra de Deus", e ao cumpri-la (Lc 4.16-20; 24.27; Mc 7.13; Lc 24.44). Quanto ao Novo Testamento, em João 14.26, o Senhor antecipadamente pôs nele o selo de sua aprovação divina, ao declarar: "Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar tudo quanto vos tenho dito". Assim sendo, o que os apóstolos ensinaram e escreveram não foi a recordação deles mesmos, mas a do Espírito Santo.  Jesus disse ainda que o Espírito nos guiaria em "toda a verdade" (Jo 16.13,14). Portanto, no Novo Testamento temos a essência da revelação divina.

O Testemunho do Espírito Santo no Crente. O mesmo Espírito que conduz o pecador a aceitar a Jesus como Salvador pessoal, convence o neoconvertido da origem divina das Escrituras. Não é necessário que o novo crente faça um curso neste sentido, não. A crença na autoria e inspiração divina das Escrituras é algo que se dá instantaneamente. Samuel Rutherford, num tratado contra a teologia vaticana, pergunta: "Como sabemos que a Escritura é a Palavra de Deus?" Se já houve um lugar onde se poderia esperar que um teólogo empregasse o estilo de argumentos racionais dos próprios teólogos católicos, conforme fizeram alguns teólogos protestantes do passado, seria aqui. Rutherford, ao invés disto, apelou ao Espírito de Cristo falando na Escritura: "As ovelhas são criaturas dóceis (Jo 10.27). As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem... assim o instinto da Graça conhece a voz do Amado entre muitas vozes (Ct 2.8), e este poder de discernimento está no sujeito" (O alicerce da Autoridade Bíblica – Edições Vida Nova - Págs. 50,51).

O Fiel Cumprimento da Profecia. Inúmeras profecias se cumpriram no passado, em sentido parcial ou total; inúmeras outras cumprem-se em nossos dias, e muitas outras cumprir-se-ão no futuro.O cumprimento contínuo das profecias bíblicas é uma prova da sua origem divina. O que Deus disse, sucederá (Jr 1.12).Glória, pois, a Deus, por tão sublime livro!

A Perenidade das Escrituras. O tempo não exerce nenhuma influência sobre a Bíblia. É o livro mais antigo do mundo, e ao mesmo tempo o mais moderno. O jornal de amanhã não se lhe sobrepuja em atualidade. Em mais de vinte séculos de progresso em todas as áreas da ciência, homem algum tem sido capaz de melhorar a Bíblia, nem de fazer outro livro que lhe exceda em valor. Um livro de origem puramente humana, após tantos milênios de uso, já teria caducado e, se conservado, com certeza estaria guardado nalgum museu, ou então já teria sido consumido pelas traças. Esta é mais uma irrefutável prova da origem sobrenatural das Escrituras.

Raimundo de Oliveira
In: As grandes doutrinas da Bíblia

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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