Entendendo a justificação pela fé

Este é um esboço de uma aula sobre justificação pela fé ministrada por André Aloísio na I.E.Q. Jardim Von Zubem, nos dias 6, 13 e 20 de agosto de 2006.

“Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo...” (Rm.5:1)

A Lei, o Pecado e a Justiça de Deus

  • A Lei de Deus está revelada na Bíblia e representa a vontade de Deus para todos os homens. Está resumida nos Dez Mandamentos (Ex.20:1-17), que por sua vez se resumem no Grande Mandamento de Cristo (Mt. 22:34-40);
  • A Lei exige do homem completa obediência (Js.1:7; Tg.2:10);
  • A obediência à Lei traz vida (Lv.18:5), mas sua desobediência traz morte (Gl.3:10; Rm.6:23);
  • O pecado é a transgressão da Lei (I Jo.3:4);
  • Adão pecou e como era representante de toda raça humana, o pecado foi imputado a todos os seus descendentes (Rm.5:12);
  • Todos os seres humanos nascem com o pecado original, incapazes de obedecerem à Lei de Deus (Rm.3:9-12), por isso não podem alcançar a vida pela obediência à Lei (Gl.2:16) e estão condenados à morte;
  • Deus é justo e Sua justiça exige que o pecado seja punido. Ele não pode inocentar o culpado (Na.1:3).

A Obediência e Morte de Cristo

  • Deus amou ao mundo espontaneamente e decidiu enviar Seu Filho para salvar os pecadores de sua lamentável situação (Jo.3:16);
  • Cristo obedeceu perfeitamente a Lei de Deus (Hb.4:15) em nosso lugar, sendo totalmente justo, mas apesar disso foi morto como um pecador, levando na cruz os nossos pecados (I Pe.2:24) e morrendo a morte que nós merecíamos.

A Justificação

  • É o ato legal de Deus nos declarar justos baseado na justiça de Cristo (Rm.5:21);
  • É um ato instantâneo e acontece no momento da conversão (Rm.4:3);
  • Ela compreende dois processos: Deus nos perdoa de todos os nossos pecados e imputa a nós a justiça de Cristo, considerando a obediência e morte de Cristo como se fossem nossas (Rm.5:19);
  • É pela graça, não por méritos pessoais (Rm.3:23-24; Ef.2:8-9);
  • É obtida mediante a fé (Rm.3:28);
  • A prova da fé verdadeira são as boas obras (Mt.12:33; Tg.2:17);
  • A justificação não é a regeneração e a santificação;
  • A justificação sempre foi mediante a fé, baseada na justiça de Cristo, mesmo no Velho Testamento; ela nunca foi pela obediência à Lei (Gn.15:6; Hc.2:4).

Bênçãos Decorrentes da Justificação

  • Paz com Deus (Rm.5:1);
  • Adoção e certeza da salvação (Rm.8:15-17);
  • Vida eterna (Jo.5:24; 10:27-29).
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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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