Perfeicao crista

“Não exijo que a vida do cristão seja um evangelho puro e perfeito, embora o devamos desejar e esforçar-nos por esse ideal. Não exijo, pois, uma perfeição cristã de tal maneira estrita e rigorosa que me leve a não reconhecer como cristão a quem não tenham alcançado. Porque, se fosse assim, todos os homens do mundo seriam excluídos da igreja, visto que não se encontra nem um só que não esteja bem longe dela, por mais que tenha progredido. E a maioria ainda não avançou nada ou quase nada. Todavia, nem por isso os devemos rejeitar. Que fazer então? Certamente devemos ter diante dos nossos olhos como nossa meta a perfeição que Deus ordena, para a qual todas as nossas ações devem ser canalizadas e à qual devemos visar. Repito: temos que nos esforçar para chegar à meta. Sim, pois não é lícito que compartilhemos com Deus apenas aceitando uma parte do que nos é ordenado em sua Palavra e deixando o restante a cargo da nossa fantasia. Porque Deus sempre nos recomenda, em primeiro lugar, integridade.”

(João Calvino, As Institutas – edição Especial, Vol IV, pg 182)

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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