Deus e o orgulho

Deus odeia o orgulho (Pv 6.16-17). Com seu coração, Ele odeia o orgulho; com seus lábios, amaldiçoa-o; com suas mãos, pune-o (Sl 119.21; Is 2.12; 23.9). O orgulho foi o primeiro inimigo de Deus. Foi o primeiro pecado no Paraíso e será o último que deixaremos na terra. Como pecado, o orgulho é singular. Muitos pecados nos afastam de Deus, mas o orgulho é um ataque direto contra Deus. Eleva nosso coração acima de Deus e contra Ele. O orgulho procura destronar a Deus e entronizar a si mesmo. O orgulho também procura destronar meu próximo. Sempre coloca a idolatria do “ego” acima do meu próximo. Em sua raiz, o orgulho transgride ambas as tábuas da Lei, todos os Dez Mandamentos.

Joel Beeke
In: Sua luta contra o orgulho

3 comentários:

  1. Existe um tipo de orgulho que é o pior de todos: o orgulhar-se da própria humildade.

    Já Gustave Flaubert dizia:

    "O cúmulo do orgulho é desprezar-se a si próprio".

    Como é difícil se livrar do orgulho sem depois orgulhar-se da façanha!

    Em Cristo,

    Clóvis

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  2. Clóvis...

    Qual a origem do orgulho? Não será a incerteza em
    saber quem de fato somos? Acredito que o orgulho é fruto da nossa insegurança e perca da nossa identidade. Não foi isso que motivou Lucifer? Querer ser Deus é não assumir nossa própria natureza limitada.

    Joana Souza

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  3. Joana,

    Você está certa. Uma visão bíblica da pessoa humana, tanto nos leva a glorificar a Deus por nos criar de maneira especial como a reconhecer que toda glória deve ser dada ao Criador e não à criatura, pois basta que Ele retire nosso fôlego para que nos tornemos pó.

    Olhemos para o Senhor!

    Em Cristo,

    Clóvis

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"Se amássemos mais a glória de Deus, se nos importássemos mais com o bem eterno das almas dos homens, não nos recusaríamos a nos engajar em uma controvérsia necessária, quando a verdade do evangelho estivesse em jogo. A ordenança apostólica é clara. Devemos “manter a verdade em amor", não sendo nem desleais no nosso amor, nem sem amor na nossa verdade, mas mantendo os dois em equilíbrio (...) A atividade apropriada aos cristãos professos que discordam uns dos outros não é a de ignorar, nem de esconder, nem mesmo minimizar suas diferenças, mas discuti-las." John Stott

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